Entendendo a profunda interação homem-ação percebe-se as atividades como elemento articulador entre o sujeito consigo mesmo e sua comunidade. As atividades passaram a ser analisadas, desnudando sua capacidade de movimento, materialidade e ação significativa para o cliente, mostrando um potencial terapêutico diferenciado para cada indivíduo. Com o avançar da Terapia Ocupacional, foram elaboradas e melhoradas formas de analisar a atividade sob diferentes aspectos, transformando-as em instrumentos de intervenção cientificamente fundamentados, tornando a análise de atividade uma forma de raciocínio clínico exclusivo do terapeuta ocupacional, podendo utilizá-lo tanto para avaliação e elaboração de diagnóstico terapêutico ocupacional, como também como parte do tratamento em intervenções clínicas. Para a Terapia Ocupacional a atividade é centralizadora, não importa que tipo seja, ocupando diferentes posições dinamicamente ao longo da relação com o paciente, as vezes posicionando-se como objeto fim, as vezes como meio, para obtenção de outros resultados. Nisso, fica evidente sua importância no desenrolar das intervenções em Terapia Ocupacional, cuja finalidade é a obtenção da máxima funcionalidade, independência e socialização possíveis ao ser humano. Contudo, há consonância em afirmar a análise de atividade como um procedimento terapêutico ocupacional, estando o ato de realizá-la implícito ao raciocínio clínico desta categoria, tornando-a a única a ser capaz de utilizar terapeuticamente a atividade, por seus conhecimentos e formação própria para este fim. (Autoras: Amanda Maria Tavares dos Santos, June Elen dos Santos Ivo, Maria Janaína Ribeiro Marinheiro, José Naum de Mesquita Chagas e Thaís Ribeiro Valença)

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