O processo de institucionalização leva à perda da individualidade e de projetos de vida, vivenciando-se uma rotina limitada e cronificante. Esses fatores podem contribuir para alterações de comportamento, avaliando-se que comportamento, segundo Jacobs no dicionário de Terapia Ocupacional é uma série de respostas que permitem ao indivíduo manter a competência de seu papel. Diante da realidade institucional, a Terapia Ocupacional Assitida por Animais, utilizando o cachorro como meio para se chegar aos objetivos terapêuticos, levará a criança e o adolescente a situações de aproximação e formação de vínculos necessários para a promoção de uma modificação comportamental, proporcionando um senso de si mesmo, auto-controle, respeito e gentileza. A partir de pesquisas pôde-se constatar que a intervenção terapêutica ocupacional com aplicação de técnica de Terapia Assistida por Animais - T.A.A. na rotina de crianças e jovens institucionalizados pode ajudar a compensar déficits afetivos e estruturais, tanto da personalidade como de habilidades e responsabilidades, motivando-os a pensar e a aprender, facilitar o desenvolvimento emocional através do vínculo formado entro o indivíduo, o terapeuta e o animal e desenvolver senso de responsabilidade e de cuidado consigo e com o outro, além de estimular a participação de crianças e adolescentes mais retraídos e tímidos nas atividades em grupo tendo como inspiração a presença do animal como elemento motivador. (Autores: Amanda Maria Tavares dos Santos, Thaís Ribeiro Valença, June Elen dos Santos Ivo e José Naum de Mesquita Chagas).

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