A Síndrome de Burnout é definida com uma síndrome psicológica, decorrente da tensão emocional crônica, vivenciada pelos profissionais cujo trabalho envolve o relacionamento intenso e freqüente com pessoas que precisam de cuidados e/ou assistência. Com diferentes formas de manifestação, este fenômeno pode ser explicado como uma resposta ao estresse ocupacional crônico, gerado pelas características do ambiente laboral e pela discrepância da expectativa do indivíduo e a realidade enfrentada no seu trabalho. Caracteriza-se por uma tríade de dimensões que são: exaustão emocional, despersonalização e redução da realização pessoal. Suas manifestações são classificadas em diferentes grupos: afetivas; cognitivas; físicas; comportamentais; sociais; atitudinais e organizacionais; e do trabalho. Numa análise situacional, percebe-se então que o ambiente de trabalho vivenciado pelos profissionais do Sistema Único de Saúde-SUS, tendo que atender às mais variadas demandas da população, superlotações, recursos precários e cotas de atendimentos a realizar associado à baixa remuneração, é um ambiente altamente propício para o desencadeamento do burnout. Nessa perspectiva de atenção à saúde do trabalhador, o profissional de Terapia Ocupacional pode dentro do próprio SUS, ser um profissional dedicado à detecção das possibilidades deste agravamento e agir preventivamente à sua instalação. Uma das técnicas utilizadas para reformulação deste contexto agravador pode ser a Administração do Estilo de Vida, técnica que envolve a necessidade de reformular os padrões comportamentais do estilo de vida, planejando um programa de atividades que produzam mudanças desejadas com bases nos causas biológicas, psicológicas, sociais e ambientais. O burnout não está relacionado à profissões específicas e sim à maneira como se organiza o trabalho, independente da atividade exercida, sendo dessa forma mais um amplo setor para atuação terapêutica ocupacional, na perspectiva pública ou privada. (Autores: June Elen dos Santos Ivo, Amanda Maria Tavares dos Santos, Dayse Lins de Almeida, José Naum de Mesquita Chagas e Viviani Fernandes Menelau)A SÍNDROME DE BURNOUT NO CONTEXTO DO PROFISSIONAL DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E A INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA OCUPACIONAL
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A Síndrome de Burnout é definida com uma síndrome psicológica, decorrente da tensão emocional crônica, vivenciada pelos profissionais cujo trabalho envolve o relacionamento intenso e freqüente com pessoas que precisam de cuidados e/ou assistência. Com diferentes formas de manifestação, este fenômeno pode ser explicado como uma resposta ao estresse ocupacional crônico, gerado pelas características do ambiente laboral e pela discrepância da expectativa do indivíduo e a realidade enfrentada no seu trabalho. Caracteriza-se por uma tríade de dimensões que são: exaustão emocional, despersonalização e redução da realização pessoal. Suas manifestações são classificadas em diferentes grupos: afetivas; cognitivas; físicas; comportamentais; sociais; atitudinais e organizacionais; e do trabalho. Numa análise situacional, percebe-se então que o ambiente de trabalho vivenciado pelos profissionais do Sistema Único de Saúde-SUS, tendo que atender às mais variadas demandas da população, superlotações, recursos precários e cotas de atendimentos a realizar associado à baixa remuneração, é um ambiente altamente propício para o desencadeamento do burnout. Nessa perspectiva de atenção à saúde do trabalhador, o profissional de Terapia Ocupacional pode dentro do próprio SUS, ser um profissional dedicado à detecção das possibilidades deste agravamento e agir preventivamente à sua instalação. Uma das técnicas utilizadas para reformulação deste contexto agravador pode ser a Administração do Estilo de Vida, técnica que envolve a necessidade de reformular os padrões comportamentais do estilo de vida, planejando um programa de atividades que produzam mudanças desejadas com bases nos causas biológicas, psicológicas, sociais e ambientais. O burnout não está relacionado à profissões específicas e sim à maneira como se organiza o trabalho, independente da atividade exercida, sendo dessa forma mais um amplo setor para atuação terapêutica ocupacional, na perspectiva pública ou privada. (Autores: June Elen dos Santos Ivo, Amanda Maria Tavares dos Santos, Dayse Lins de Almeida, José Naum de Mesquita Chagas e Viviani Fernandes Menelau)|
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Que legal, muito bom esse trabalho falando da Terapia Ocupacional na Síndrome de Burnout.... Parabéns pela iniciativa de criar um site assim, precisamos mostrar nosso trabalho. Até mais.