Devido ao conjunto de fatos sociais que acontecem no cotidiano, tudo leva a crer que a violência é um efeito do modelo de sociedade em que vivemos. A violência no Brasil hoje é um sério empecilho ao desenvolvimento do país, que possui quase 10% dos homicídios no mundo e também aparece em situação crítica no que se refere ao número de estupros. Algumas das cidades mais violentas do Brasil têm o mesmo índice de homicídios que o Iraque. O "Mapa da Violência nos Municípios 2008" revela que Recife está novamente no topo do ranking das capitais onde mais se registram homicídios no País. A violência afeta diretamente nosso cotidiano, impondo restrições e sofrimento, sendo sem dúvida uma das maiores causas de prejuízo a sociedade, com conseqüências importantes na saúde física e mental da população. Com o progressivo reconhecimento de que a violência representa um importante problema de saúde pública devido aos efeitos deletérios que acarreta sobre a saúde geral e, principalmente, sobre a saúde mental dos habitantes de grandes centros urbanos, vem crescendo substancialmente a demanda por conhecimentos que possam subsidiar o desenvolvimento de políticas e práticas capazes de prevenir a instalação de problemas de saúde mental entre as vítimas da violência, ou de tratá-los adequadamente, quando já instalados. Dentre os principais danos desencadeados na saúde mental da população brasileira, geradas pelos impactos da violência, estão o transtorno do pânico, diversas fobias, depressão, neuroses, transtorno de estresse pós-traumático, dentre outros. Parte das vítimas com estes acometimentos mentais procuram tratamentos nos CAPS ou na Rede complementar, outras não se tratam, podendo restabelecer aos poucos sua capacidade de interação ou permanecer com o problema. A Terapia Ocupacional intervém na reorganização da rotina, autocuidado, autoconfiança, trabalho e lazer. Contribuindo para retomada dos projetos de vida, autonomia e reinserção social após o trauma. (Autores: Helaine Gabriela de Sá bezerra Santana, Thaís Ribeiro Valença, José Naum de Mesquita Chagas, Karen Laís Oliveira Rocha Leite, e Valéria Xavier dos Santos)
O IMPACTO DA VIOLÊNCIA NA SAÚDE MENTAL DA POPULAÇÃO: a realidade do Recife e a atuação da Terapia Ocupacional.
Postado por
Thaís Ribeiro
On
14:21
Devido ao conjunto de fatos sociais que acontecem no cotidiano, tudo leva a crer que a violência é um efeito do modelo de sociedade em que vivemos. A violência no Brasil hoje é um sério empecilho ao desenvolvimento do país, que possui quase 10% dos homicídios no mundo e também aparece em situação crítica no que se refere ao número de estupros. Algumas das cidades mais violentas do Brasil têm o mesmo índice de homicídios que o Iraque. O "Mapa da Violência nos Municípios 2008" revela que Recife está novamente no topo do ranking das capitais onde mais se registram homicídios no País. A violência afeta diretamente nosso cotidiano, impondo restrições e sofrimento, sendo sem dúvida uma das maiores causas de prejuízo a sociedade, com conseqüências importantes na saúde física e mental da população. Com o progressivo reconhecimento de que a violência representa um importante problema de saúde pública devido aos efeitos deletérios que acarreta sobre a saúde geral e, principalmente, sobre a saúde mental dos habitantes de grandes centros urbanos, vem crescendo substancialmente a demanda por conhecimentos que possam subsidiar o desenvolvimento de políticas e práticas capazes de prevenir a instalação de problemas de saúde mental entre as vítimas da violência, ou de tratá-los adequadamente, quando já instalados. Dentre os principais danos desencadeados na saúde mental da população brasileira, geradas pelos impactos da violência, estão o transtorno do pânico, diversas fobias, depressão, neuroses, transtorno de estresse pós-traumático, dentre outros. Parte das vítimas com estes acometimentos mentais procuram tratamentos nos CAPS ou na Rede complementar, outras não se tratam, podendo restabelecer aos poucos sua capacidade de interação ou permanecer com o problema. A Terapia Ocupacional intervém na reorganização da rotina, autocuidado, autoconfiança, trabalho e lazer. Contribuindo para retomada dos projetos de vida, autonomia e reinserção social após o trauma. (Autores: Helaine Gabriela de Sá bezerra Santana, Thaís Ribeiro Valença, José Naum de Mesquita Chagas, Karen Laís Oliveira Rocha Leite, e Valéria Xavier dos Santos)
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Parabéns Thais!!
Muito legal seu blog!!
Olá Thaís. Adorei seu blog, principalmente a proposta de divulgar a T.O que ainda é muito pouco valorizada, além de divulgar as suas experiências pelo o que eu percebi. Também sou estudante de T.O mas na Bahia. Parabéns mesmo, ótima iniciativa.
Abaixo segue o endereço do meu blog pra se você quiser compartilhar experiências, vou add vc aos meus favoritos.
Felicitações, Lívia Silveira
http://wordsandmovies.blogspot.com